Gestores da Ufes se reúnem para discutir inclusão acadêmica e acessibilidade na Universidade

16/09/2024 - 17:01  •  Atualizado 20/09/2024 14:11
Texto: Thiago Sobrinho     Edição: Thereza Marinho
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Foto dos gestores da Ufes em pé, na sala de reuniões da Reitoria

O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, e a vice-reitora, Sonia Lopes, reuniram gestores da Universidade na manhã desta segunda-feira, 16, para discutir questões sobre inclusão acadêmica e acessibilidade.

O encontro aconteceu na sala de reuniões da Reitoria e contou com a presença da secretária de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade (Siac), Cinthya Oliveira; da pró-reitora de Graduação, Regina de Alcântara; da pró-reitora de Gestão de Pessoas, Josiana Binda; do pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil, Antônio Carlos Moraes; do pró-reitor de Administração, Roney Pignaton; do pró-reitor em exercício de Pesquisa e Pós-Graduação, Wagner dos Santos; e da assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica, Patrícia Rufino, além de representantes do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) e Educação (CE).

A vice-reitora, Sonia Lopes, destacou o compromisso da Administração Central com a questão da acessibilidade e inclusão e afirmou que o tema não é pertinente a uma secretaria, mas é uma pauta da Universidade. “Entendemos que esse tema precisa ser uma prioridade. Já há algum tempo trabalhamos nesse sentido, só que o investimento, tanto orçamentário quanto no atendimento às demandas específicas do tema, ainda estão em aberto. Então, precisamos fortalecer isso”, reforçou Sonia.

Segundo dados da Secretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade (Siac), atualmente a Ufes conta com 464 estudantes com matrícula ativa que possuem algum tipo de deficiência (PcD), Transtorno do Espectro Autista (TEA), altas habilidades, ou superdotação.

Grupos de trabalho

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Foto dos gestores em reunião, vendo uma apresentação projetada na tela.

A secretária de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade destacou o compromisso com a elaboração da política de inclusão acadêmica e acessibilidade, e afirmou que ideia é compor grupos de trabalho (GTs) para pensar a política não apenas com a comunidade acadêmica, mas também com atores externos. “Queremos incluir entidades que vão nos auxiliar na implementação dessa política, como o Ministério Público, a Defensoria Pública, Tribunais de Contas, além de alguns atores da sociedade civil. Tudo isso para pensarmos juntos, de forma democrática e coletiva, uma política que atende aos anseios da sociedade e da própria Universidade”, destacou Cinthya Oliveira.

Com isso em mente, a vice-reitora acredita que fortalecer o tema dentro da Ufes é também uma forma de aumentar não só a presença e permanência desse perfil de estudante, mas também de técnicos e docentes com essa condição na Universidade.

“Esse não é só um trabalho de permanência ou dedicado à questão da aprendizagem, mas também da vivência desse grupo na Ufes. É um trabalho que também começa e que vai ter um diálogo tanto com a educação básica quanto com a questão da inserção no mundo do trabalho. Então, é antes, durante e depois”, complementou Sonia Lopes.

Fotos: Thiago Sobrinho

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