Fazer com que os restaurantes universitários (RUs), além de um local de refeição, sejam entendidos como um espaço universitário de convivência. Esta é proposta do novo diretor de Gestão de Restaurantes, Iury Pessôa, que foi apresentado às equipes de trabalho do setor nesta quarta-feira, 10, pelo novo pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil, Antônio Carlos Moraes.
“Queremos dar continuidade ao trabalho já realizado nos RUs e dialogar com a comunidade universitária, principalmente com os estudantes, com os coletivos, além de aproximar a gestão dos restaurantes da Assistência Estudantil, das direções dos Centros e dos nossos projetos institucionais”, afirmou o diretor. Segundo ele, uma das propostas é a reativação do Fórum de Assistência Estudantil para discutir, dentre outros temas, os RUs. Estão sendo pensadas, ainda, atividades culturais para o momento das refeições.
Antônio Carlos Moraes também afirmou que a prioridade é que os RUs sejam restaurantes que dialoguem com os estudantes e com a comunidade universitária. Segundo o pró-reitor, a nova gestão da Universidade quer um “restaurante mais alegre, mais cultural, um restaurante que tenha, além de um ambiente de alimentação saudável, um local de encontro das pessoas”.
Mudanças
Moraes anunciou a retirada das grades das janelas e também das catracas localizadas nas saídas do RU de Goiabeiras. “Vamos definir, a partir das conversas do diretor com as equipes e das minhas conversas com a Administração Central e com a Superintendência de Infraestrutura, quando essas mudanças serão feitas”, afirmou.
Para o pró-reitor, uma universidade que se propõe moderna precisa acolher os estudantes e dar condições para que eles permaneçam nos campi aproveitando todos os espaços que o ambiente proporciona. “Quanto mais tempo o nosso estudante permanecer aqui dentro, melhor para ele, melhor para nós, melhor para a sociedade. Nós queremos que o estudante entre na sala de aula, dali vá para um grupo de estudo, que ele venha ao RU, faça sua refeição, que ele vá ao teatro ou ao cinema, que frequente outros espaços que a Ufes tem para oferecer. A Universidade não é uma escola de terceiro grau, simplesmente”, avalia Moraes.