O programa CafécomIBC promove, na noite desta quarta-feira, 10, a roda de conversa Novos usos coletivos para os galpões do IBC, que visa discutir as diversas possibilidades de utilização do espaço de 33 mil metros quadrados ocupado pelos 12 armazéns do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), localizados no bairro de Jardim da Penha, em Vitória. Com início às 19 horas, a conversa será transmitida, ao vivo, pelo canal do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) no YouTube.
A roda de conversa é realizada pelo IAB ES e pelo BrCidades ES, com a participação do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Ufes. O objetivo é convidar o público a refletir sobre a história dos armazéns do IBC, símbolos da produção cafeeira capixaba; as possíveis novas utilizações para a área ocupada por eles; a importância cultural do imóvel; e seu tombamento.
Participarão do bate-papo os arquitetos e urbanistas Cristiane Gonçalves, professora visitante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-diretora do Departamento do Patrimônio Cultural e Natural do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC/RJ); e Renato Pontello, cofundador da Cidade Quintal, organização que trabalha para criar relações entre pessoas e lugares; e a administradora de empresas e produtora cultural Sandra Selleste, consultora para empreendedores criativos baseada na área das novas economias criativas, compartilhadas, colaborativas e multivalores. A mediação será da professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Ufes Martha Campos (integrante do núcleo capixaba do BrCidades).
Propostas
No final de dezembro de 2020, estudantes da disciplina Projetos de Arquitetura VI, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Ufes, participaram de um evento virtual para discutir novos usos para os galpões. Vinte e seis alunos se dividiram em nove grupos para apresentar a professores, moradores do bairro e convidados os resultados dos estudos propostos durante as atividades da disciplina.
Na ocasião, após entrevistarem especialistas da Ufes e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), profissionais do mercado imobiliário e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult ES), e membros da associação de moradores, os estudantes desenvolveram projetos arquitetônicos propondo reocupar o espaço dos galpões com habitação, complexo comercial e de serviços, praças com valorização de áreas verdes e setores voltados para lazer, cultura, esporte, educação e produção tecnológica.
Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho