Projeto Acolhedor forma novo grupo de apoio psicológico a partir desta terça-feira, 4. Inscrições abertas

04/11/2025 - 15:24  •  Atualizado 04/11/2025 16:43
Texto: Nábila Corrêa     Edição: Thereza Marinho
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O Projeto Acolhedor está formando um novo grupo de apoio psicológico a partir desta terça-feira, 4, para receber pessoas em processo de luto. Estudantes, trabalhadores da Ufes e pessoas da população em geral com idade acima de 18 anos podem se inscrever por meio deste formulário.

Segundo a coordenadora do Projeto, Luciana Bicalho, os grupos do Acolhedor visam promover um espaço de apoio e trocas para pessoas enlutadas: “Lidar com a morte de quem amamos pode ser muito doloroso. Vários fatores vão influenciar a experiência do luto, como os ligados ao vínculo com quem morreu, às circunstâncias da morte, à possibilidade de ritualizar a perda, entre outros. Para algumas pessoas essa dor pode ser maior por falta de espaços seguros de expressão e compartilhamento do que se sente”, explica.

A seleção dos participantes será feita a partir da leitura das informações do formulário, que permitirão compreender um pouco do contexto do luto de cada inscrito. “A partir da leitura desse relato e de outras informações, identificamos se a pessoa efetivamente tem demanda que possa ser atendida pelo projeto”, explica a coordenadora, acrescentando que os inscritos que não forem convocados farão parte da lista de espera para contato quando novos grupos de apoio forem formados, a cada semestre.

O Projeto Acolhedor teve início em 2021. Entre as principais demandas atendidas naquele momento, estavam a de profissionais de saúde que conviviam com elevado número de mortes nos locais de trabalho, devido à pandemia de covid-19, e a de pessoas que haviam perdido parentes ou amigos sem tê-los acompanhado no processo de hospitalização e sem poder realizar os rituais tradicionais de despedida.

A coordenadora afirma que os grupos ofertados no semestre são determinados pela necessidade e características dos inscritos: “Sempre ofertamos grupos de perdas gerais, mas o projeto já contou com grupos específicos de viúvas, grupos por perdas gestacionais e neonatais, perda de pais, perda por covid e perdas por suicídio”. 

Mais informações sobre o projeto estão disponíveis nesta matéria produzida pela TV Ufes ou no perfil do projeto no Instagram.

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