Universidade Federal do Espírito Santo
Você sabia que a Ufes oferece aulas de práticas corporais e esportivas gratuitas para a comunidade interna e a população em geral no campus de Goiabeiras? São projetos de extensão do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) que visam não apenas a formação dos estudantes do curso de Educação Física, mas também o desenvolvimento físico e emocional dos praticantes, contribuindo com as políticas públicas de acesso democrático e gratuito aos programas, projetos, oficinas, cursos e eventos da Universidade.
Capoeira, futebol society, futebol de salão masculino e feminino, jiu-jitsu, judô, caratê, kendo e iaido, polo aquático, taekwondo, tiro com arco, voleibol, ginástica, natação e ioga são algumas das modalidades oferecidas. Esses projetos contam com uma Coordenação de Extensão do CEFD, composta por uma equipe de técnicos e pelos docentes Fábio Luiz Loureiro e Lígia Gomes, visando melhor organização interna e atendimento adequado ao público interessado.
Pessoas interessadas em participar podem obter mais informações sobre os projetos de extensão pelo e-mail coordenacaoextensaocefd@gmail.com.
Experiência
“Há tempos eu adiava a decisão de começar no esporte. Em março deste ano ingressei finalmente no jiu-jitsu, motivado pelo desejo de estimular minha filha de oito anos a também praticar a luta. O resultado é que ambos nos engajamos no esporte e tem sido maravilhoso. Eu no projeto de jiu-jitsu da Ufes, ela na associação de moradores do nosso bairro”, afirma o servidor Ricardo Nascimento, lotado na Diretoria de Documentação Institucional (DDI) da Universidade. Ele acrescenta: “Estou fascinado pelo esporte e fico divulgando o projeto para todo mundo. Um serviço gratuito, com estrutura e professor excelentes”, afirmou Nascimento.
O jiu-jitsu é uma das atividades que integram o Projeto Lutas Ufes da Extensão Universitária do CEFD, sob coordenação do professor Loureiro. O projeto existe desde 2010 e os instrutores das diversas modalidades são egressos do curso de Educação Física, faixas pretas ou formados nas lutas devidamente certificados, ou professores convidados. Qualquer pessoa que não tenha restrição médica pode praticar lutas, mas no projeto da Ufes há limites de idade de acordo com a modalidade. Para a prática de jiu-jitsu, por exemplo, é necessário ter no mínimo 16 anos.
“A prática das lutas é uma das [atividades esportivas] mais antigas da Ufes. Entre as modalidades está o jiu-jitsu, que é uma prática bem difundida no Brasil e muito rica em termos de formação corporal”, afirma Loureiro. Ele lembra que, diferentemente da prática de outros esportes que utilizam bola, água, arcos ou bicicleta, as lutas precisam de “corpos praticantes”, ou seja, não é possível lutar sozinho. “O desafio de estar com o outro proporciona uma formação corporal desafiadora envolvendo todos os sentidos do corpo”, explica.
O instrutor de jiu-jitsu Mateus Pereira, egresso do curso de Educação Física e integrante do Projeto Lutas Ufes, destaca a importância da “promoção de saúde” oferecida pelo esporte. “Muitas profissões levam ao sedentarismo. Então no jiu-jitsu você tem a possibilidade de ter uma atividade de luta que agrega benefícios para o seu corpo. Estamos falando de uma arte marcial de autodefesa que ajuda [o praticante] a ter boa postura, que fortalece o corpo, trazendo mais vigor físico e autoconfiança”.
O jiu-jitsu é uma arte marcial oriental milenar que chegou ao Brasil por meio do judoca japonês Mitsuyo Maeda. Aqui foi adaptada e impulsionada pelos irmãos Gracie, com destaque para o primogênito da família, Carlos Gracie.
Foto: Projeto Lutas Ufes
