
A Ufes marcou presença no último sábado, 4, na Maratona de Resistência Afecc Outubro Rosa, realizada no Shopping Vitória. O evento foi um aquecimento para a Corrida Santa Rita, que será no dia 19 de outubro e tem o objetivo de arrecadar fundos para os programas sociais da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc) que apoiam pacientes com câncer atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As ações integram a programação da campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e do colo do útero.
O reitor Eustáquio de Castro representou a Universidade na Maratona e destacou o apoio à campanha. "É com grande responsabilidade e sensibilidade que nos unimos, mais uma vez, à campanha Outubro Rosa, que é um movimento mundial de conscientização sobre o câncer de mama e, mais recentemente, também sobre o câncer do colo do útero. Como instituição de ensino, não só apoiamos a campanha, mas também buscamos conscientizar as pessoas e alertá-las sobre a necessidade de prevenção por meio dos nossos canais de comunicação e de ações educativas voltadas para a comunidade. Além disso, contribuímos com a realização de pesquisas que possam subsidiar avanços na área dos tratamentos e políticas públicas mais efetivas”, afirmou.
Este ano, peças alusivas à campanha estão sendo veiculadas nos canais de comunicação da Ufes, a escadaria do Teatro Universitário está iluminada de rosa e o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes prepara uma ação de conscientização a ser divulgada nos próximos dias.

Sobrevida
Uma pesquisa realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Ufes (PPGSC) em outubro de 2024 investigou a sobrevida global das mulheres diagnosticadas com a doença que pauta a campanha do Outubro Rosa. Ao analisarem o contexto capixaba, os pesquisadores perceberam aumento crescente do número de casos entre os anos de 2000 e 2020.
No entanto, a pesquisa revelou que 82% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama possuem margem de sobrevida de ao menos cinco anos após o diagnóstico. Para os pesquisadores, esse número pode ser considerado um bom indicador de prognóstico quando comparado a outras regiões do Brasil, mas também aponta a necessidade de continuar melhorando as condições de diagnóstico precoce e tratamento, especialmente para grupos de risco.
Até então, não havia estudos referentes à sobrevida das mulheres com câncer de mama no Espírito Santo. Clique aqui para saber mais sobre o estudo.
Na foto acima: a professora do Programa de Mestrado Profissional em Química (PROFQui) e do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBiq) Marcella Porto; a professora da Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) Glória Maria Aquije; o reitor Eustáquio de Castro; a diretora da Afecc, Katia Vasconcelos; e a médica radioterapeuta Anne Karina Leon.