Ufes lança nesta terça, 18, o programa Interlocutores de Governança. Ação envolverá os quatro campi

A Ufes lançou na manhã desta terça-feira, 18, o programa Interlocutores de Governança, uma ação institucional permanente que tem por objetivo criar um canal de comunicação entre servidores da Universidade, os setores onde atuam e a Diretoria de Governança, Controles Internos e Integridade (DGCI). O evento aconteceu no auditório do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), no campus de Goiabeiras.

Além de ser uma ponte entre a Diretoria de Governança e os setores em que atuam, os interlocutores terão como atribuições trazer à DGCI dúvidas pertinentes à Governança no seu setor; compartilhar conteúdo da Governança dentro da sua unidade; participar das formações promovidas pela DGCI; e contribuir para a implantação da gestão de riscos e a promoção do Programa de Integridade da Ufes na sua unidade.

Participaram do lançamento a vice-reitora Sonia Lopes; a diretora do DGCI, Fabíola Bastos; e servidores que atuarão como interlocutores dos quatro campi da Ufes. Ao todo, o programa conta com 34 interlocutores, entre técnicos e docentes.

Profissionalização

Segundo a vice-reitora, o lançamento do programa está atrelado a um momento em que a sociedade brasileira tem demandado profissionalização da gestão pública e cobrado transparência e efetividade das instituições.

“Foi nesse contexto que foi criada a Diretoria de Governança, Controles Internos e Integridade, que por sua vez implementou o programa institucional Interlocutores de Governança. Esse programa está alinhado com a missão de construir uma Ufes ainda mais íntegra, responsável e consciente da importância da gestão de riscos, com vistas a operar dentro dos mais altos padrões de conformidade e transparência”, disse a vice-reitora.

Para a diretora de Governança, Controles Internos e Integridade, mais do que explicar a forma e as áreas de atuação do programa, a intenção desse primeiro encontro foi também fazer com que os interlocutores presentes refletissem sobre suas práticas profissionais.

“Esse foi um momento inicial, para trazer provocações, questões norteadoras, e já combinar reuniões bimestrais, oficinas e momentos de formação continuada. Temos muito a agregar para a Universidade e os interlocutores e interlocutoras serão multiplicadores das boas práticas da governança”, ressalta Fabíola Bastos.

Soluções

De acordo com Douglas Caliman, contador geral da Ufes e participante do programa, a iniciativa vai permitir que a Diretoria de Governança possa, com a ajuda dos servidores, identificar e propor soluções para possíveis gargalos dentro da universidade.

“Eu me sinto privilegiado de estar aqui. Vejo que, sendo interlocutor, posso levar as demandas, os problemas e também contribuir com as soluções e com as experiências das soluções para a Diretoria, que poderá replicar em outros setores”, opina.

Para Fabíola Bastos, dar o protagonismo a esses servidores é fundamental para a Universidade: “Acredito que a Ufes ganha demais em alçar esse servidor, seja ele docente ou técnico, para um protagonismo na área de governança e, mais do que isso, formar essas pessoas com requisitos técnicos, métricas objetivas em relação à governança”.

Segundo a diretora, a próxima reunião do programa Interlocutores de Governança vai ser em setembro, “e vai coincidir com o período em que vamos fazer o primeiro Evento Sudeste de Governança Universitária no Espírito Santo”.

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Foto: Ana Beatriz Fonseca