
Representantes da Ufes e do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) se reuniram nesta quarta-feira, 9, no gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, para tratar da atuação da Universidade nas ações previstas na repactuação do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) da tragédia do Rio Doce, firmada em outubro do ano passado. A Ufes, única instituição de ensino citada no novo acordo, tem participação ativa no desenvolvimento de projetos de monitoramento ambiental e saúde na bacia do Rio Doce.
Participaram da reunião o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro; a superintendente de Projetos e Inovação, Miriam de Magdala; o diretor de Relações Interinstitucionais, Gustavo Cardoso; e os professores e pesquisadores Alex Bastos e Fabian Sá, do Departamento de Oceanografia, e André Almeida, do Departamento de Gemologia, que atuam em pesquisas sobre os impactos da tragédia.
Pelo MPES estiveram presentes o procurador-geral de Justiça, Francisco Berdeal; a coordenadora do Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce (GTRD) e promotora, Elaine Lima; o subcoordenador do GTRD e promotor, Bruno Guimarães; e o promotor Hermes Zaneti Junior.
“A Ufes desenvolveu um papel de liderança ao coordenar uma rede de instituições de ensino e pesquisa que se dedicaram não só a dimensionar os impactos ambientais e sociais da tragédia, mas a propor ações de reparação para as áreas e comunidades afetadas. Novos projetos e novas ações podem ainda ser desenvolvidas pela Universidade e em parceria com outros órgãos”, afirmou o reitor.
Monitoramento
Entre as principais ações coordenadas pela Ufes está o Projeto Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), executado em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest). O projeto é uma articulação de universidades brasileiras que estudam os impactos do rompimento da barragem de Mariana na biodiversidade aquática (rios, estuários e lagos) e marinha (praias, costa e mar).
Os representantes do MPES reconheceram a atuação da Ufes e afirmaram esperar contar com a atuação da Universidade nas ações a serem executadas nesta nova fase do processo de reparação.
O novo acordo foi pactuado quase nove anos após o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana. O TTAC envolvendo R$ 170 bilhões em ações reparatórias e compensatórias.
Na foto, da esquerda para a direita: o promotor de Justiça Hermes Zaneti Júnior; o subcoordenador do GTRD, Bruno Guimarães; a coordenadora do GTRD, Elaine Lima; o procurador-geral de Justiça, Francisco Berdeal; o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro; o diretor de Relações Interinstitucionais, Gustavo Cardoso; a superintendente de Projetos e Inovação, Miriam de Magdala; e os professores Alex Bastos, Fabian Sá e André Almeida.