Universidade Federal do Espírito Santo
Uma turma de 20 servidores da Ufes participou nesta quinta-feira, 14, de um treinamento do projeto de extensão Salvando Vidas. Coordenado pelos professores Erick Curi, do Departamento de Clínica Cirúrgica, e Carolina Anhoque, do Departamento de Fonoaudiologia, o projeto visa treinar o maior número possível de pessoas para a realização de manobras de ressuscitação cardiopulmonar e desobstrução aguda de vias aéreas.
O treinamento foi realizado no Laboratório de Simulação Realística (LabSim) do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes), onde os servidores receberam capacitação em Basic Life Support (BLS - Suporte Básico de Vida), fortalecendo suas habilidades para agir de forma rápida e eficaz diante de emergências que possam ocorrer dentro do ambiente universitário.
Segundo a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Josiana Binda, o treinamento reflete o compromisso da Universidade com a prevenção e a resposta adequada a situações críticas, reconhecendo a relevância de preparar seu corpo técnico e administrativo para atuar de forma segura e assertiva. “A capacitação contínua é parte integrante da construção de um ambiente universitário mais seguro e acolhedor. Ao investir na formação de seus servidores, a Ufes reafirma sua responsabilidade social e institucional, fortalecendo a cultura de cuidado e proteção à comunidade acadêmica”, destaca.
Josiana Binda afirmou que esta foi a primeira turma do projeto composta exclusivamente por docentes e técnicos da Ufes mas, diante a procura, a pró-reitoria já está buscando o agendamento de novas datas.
Sobre o projeto
O treinamento nasceu no âmbito da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), na primeira década dos anos 2000. Em 2014, o professor Erick Curi, que é médico anestesiologista, assumiu a coordenação nacional do projeto e, em setembro de 2016, uma parceria entre a Universidade e a SBA deu origem à ação extensionista.
As ações acontecem, normalmente, em condomínios, escolas, academias de ginásticas e comunidades, mas já houve atividades em shoppings, escolas de samba, hotéis e em tribos indígenas. Os cursos duram em média duas horas e buscam ensinar práticas (como a manobra de Heimlich – técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência) para que pessoas que se deparam com um engasgo possam tomar atitudes que evitem a evolução da vítima para a asfixia, parada cardiorrespiratória (PCR) e morte.
A equipe do projeto é composta por professores, estudantes de graduação e profissionais externos de áreas diversas, que auxiliam na organização dos cursos.
Para a professora do Departamento de Fonoaudiologia e subcoordenadora do projeto Carolina Anhoque, auxílio básico e treinamento inicial são essenciais para saber manejar e fazer as manobras até o socorro maior chegar: “Podemos salvar vidas com informações e treinamento básico. Qualquer cidadão é uma pessoa potencial para salvar uma vida com um primeiro auxílio”.
Fotos: Progep
