Projeto oferece orientação gratuita à população sobre uso seguro e adequado de medicamentos

15/04/2024 - 18:49  •  Atualizado 16/04/2024 10:35
Texto: Thiago Sobrinho     Edição: Thereza Marinho
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Imagem da logomarca do projeto: um desenho das duas partes de um cérebro com as palavras ativamente e ufes escritas embaixo

Tirar dúvidas e promover o uso racional de medicamentos psicoativos que tratam de transtornos mentais. Esse é o objetivo do projeto de extensão AtivaMente, iniciativa que desde o ano passado utiliza as redes sociais, como o Instagram e o Whatsapp, para orientar a população sobre como ministrar esses medicamentos de forma segura e adequada.

Quem acessar o Instagram do projeto terá acesso a publicações em vídeo e imagens que buscam informar sobre como o uso inadequado de medicamentos pode levar a problemas de saúde física e mental, como dependência, abuso e graves efeitos adversos.

Também pelo perfil da rede social, o interessado poderá tirar suas dúvidas via WhatsApp com profissionais do projeto. Atualmente, a iniciativa conta com 17 pessoas, entre estudantes de Medicina e Farmácia e profissionais da área da saúde, como psicóloga, psiquiatra e farmacêuticos.

“Quando a pessoa tem alguma dúvida sobre um medicamento, ela pode entrar em contato pelo WhatsApp. Ele serve como um centro de informações sobre saúde mental. A gente conversa com a pessoa pelo chat para informá-la”, explica Dyego Araújo, professor do Departamento de Farmácia da Ufes e coordenador do projeto.

De acordo com o professor, dependendo da necessidade da pessoa que buscou o auxílio do AtivaMente, o atendimento pode ir além de informações sobre determinado medicamento.

“Para alguns pacientes, a conversa pelo chat não é suficiente. Nesses casos, nós agendamos uma consulta farmacêutica por videochamada para orientar sobre o uso dos medicamentos”, ressalta ele.

Sigilo

Araújo lembra que todas as informações pessoais do paciente são mantidas em sigilo e elas são acessadas apenas por pessoas autorizadas. “Os atendimentos são reservados e o acesso às conversas do WhatsApp é restrito a um farmacêutico, pós-graduando, e à coordenação do projeto”, reforça.

Segundo o professor, a ideia é que o projeto tenha uma expansão em seu corpo no futuro. “A longo prazo, queremos construir uma equipe multiprofissional para acompanhar e atender os pacientes com transtornos mentais”, conclui.

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