
O projeto Mais Ciência na Escola Capixaba, coordenado pela Ufes em parceria com o governo federal e o governo do Espírito Santo, cumpriu a meta de inaugurar 15 Laboratórios Makers (LabMakers) em escolas públicas do Espírito Santo, até o dia 30 de junho. O projeto é desenvolvido com o objetivo de promover a ciência e a tecnologia nas escolas públicas do estado, com foco na promoção do letramento digital e da educação científica, implantando LabMakers em 30 escolas da rede pública capixaba, 20 estaduais e dez municipais, até o final do mês de agosto de 2025.
Veja matéria produzida pela TV Ufes.
Os LabMakers são espaços equipados com impressoras 3D, canetas 3D, telescópios, kits de robótica, cortadoras a laser e diversas outras ferramentas tecnológicas, para que os alunos possam colocar em prática suas ideias e projetos inovadores. Cada LabMaker vai fundar o seu Clube de Ciências com dez estudantes e um professor coordenador, todos bolsistas, com o objetivo de desenvolver soluções criativas para problemas reais.
O projeto ainda oferece formação continuada para os professores e oficinas práticas com especialistas convidados, por meio da Universidade Aberta Capixaba (Unac), com o objetivo de estimular o interesse dos estudantes por carreiras científicas e tecnológicas, além de fortalecer o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação no Estado.
O projeto Mais Ciência na Escola Capixaba, que teve início em novembro de 2024, tem duração de 30 meses, com encerramento previsto para o primeiro semestre de 2027. Ele faz parte do programa nacional Mais Ciência na Escola, do governo federal, que está sendo implementado em todas as unidades da federação, em mil escolas públicas, e é financiado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por meio de uma parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No Espírito Santo o projeto ganhou um diferencial: um financiamento adicional de cerca de 25% feito pelo governo estadual, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), totalizando R$ 3,9 milhões.