Mel Lisboa vive Rita Lee em musical no Teatro Universitário. Ingressos à venda

25/09/2025 - 16:40  •  Atualizado 26/09/2025 17:48
Texto: Com informações da produção do evento     Edição: Thereza Marinho
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Foto da atriz Mel Lisboa segurando uma guitarra em uma cena do espetáculo

Visto por mais de 60 mil pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro, o espetáculo Rita Lee – Uma Autobiografia Musical, estrelado por Mel Lisboa e dirigido por Marcio Macena e Débora Dubois, chega ao Teatro Universitário para quatro apresentações nos dias 24, 25 e 26 de outubro. Os ingressos já estão à venda no site Sympla e na bilheteria do teatro, de terça a sexta-feira, das 14 às 19 horas.

Baseado na autobiografia da roqueira, lançada em 2016, o espetáculo passa pela vida de Rita Lee desde a sua infância, nos anos 1950, até a consagração como ícone do rock. Além de se deter sobre sua vida privada, o musical conta um pouco da história do Brasil nas últimas décadas, abordando temas como censura, direitos civis e contracultura.

O musical entrelaça episódios da trajetória da cantora com os sucessos que marcaram diferentes gerações, como Agora só Falta VocêBanho de EspumaCaso SérioAndo Meio Desligado, entre outros, abrangendo sua carreira nos grupos Mutantes, Teenager Singers e Tutti Frutti, e em seu trabalho solo.

Trajetória

Tudo começou quando Mel Lisboa pisou pela primeira vez em cena como Rita Lee, em 2014, no musical Rita Lee Mora ao Lado. Com casa cheia, a própria Rita Lee apareceu para assistir a performance da atriz, sem avisar, e chancelou o trabalho da intérprete. Trabalho, aliás, que rendeu a Mel Lisboa prêmios como melhor atriz e a colocou de vez entre os maiores nomes do teatro nacional, com uma frutífera e diversificada carreira.

O sucesso no primeiro espetáculo levou a atriz a gravar uma versão em áudio da biografia de Rita Lee, em 2022, quando uma outra ideia surgiu: representar a cantora mais uma vez, agora a partir do best-seller.

“A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens. Rita não é ‘somente’ a roqueira maior. Ela compôs, cantou e popularizou o sexo do ponto de vista feminino em uma época em que isso era inimaginável. Ousou dizer o que queria e se tornou a artista mais censurada pela ditadura militar. Na época, foi presa grávida. Deu a volta por cima e conquistou uma legião de ‘ovelhas negras’. Se tornou a mulher que mais vendeu discos no país e a grande poetisa da MPB”, afirma Lisboa.

Rita Lee – Uma Autobiografia Musical é apresentado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio master da Porto, através da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais.

Foto: Guilherme Samora/Divulgação

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