A Galeria de Arte e Pesquisa da Ufes (GAP/Ufes) participa da 22ª Semana Nacional de Museus, com visitas mediadas à exposição Vira Lattes: Pesquisa e Confia, nesta quarta-feira, 15, das 10 às 17 horas, sem necessidade de agendamento.
A Semana Nacional de Museus acontece de segunda, 13, a sexta-feira, 17, em várias instituições brasileiras, com o tema Museus, Educação e Pesquisa. A ação é promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) anualmente para celebrar o Dia Internacional dos Museus, comemorado em 18 de maio.
A mostra Vira Lattes reúne poéticas e pesquisas de professores da Ufes e de outras universidades brasileiras, abrangendo diversas linguagens, como vídeos, fotografias e pinturas. Tradicional no calendário da galeria, a exposição coletiva de trabalhos dos docentes da Ufes recebeu, neste ano, reforço de convidados externos, incentivando diálogos entre universidades e modos de fazer arte.
“Os convidados externos foram selecionados pela diversidade de poéticas contemporâneas, além de abrangerem lugares diferentes do país. Na próxima edição esperamos contemplar mais regiões”, explica o professor Yiftah Peled, que assina a curadoria em parceria com Ricardo Mauricio. Participam como convidados os artistas e professores Débora Santiago, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar); Lúcia Koch, da Universidade de São Paulo (USP); Luiz Sérgio de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF); e Silvana Macedo, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Pela Ufes, compõem a mostra Aline Dias, Diego Rayck, Carlos Eduardo Borges, Fernando Augusto, Fernando Gómez Alvarez, Gilca Flores, Isabela Frade, Marcos Martins, Paulo Marendino, Piatan Lube Moreira, Ricardo Mauricio, Rosana Paste, Stela Maris Sanmartin, Tom Boechat e Yiftah Peled.
Essência
Para a coordenadora da GAP, Déborah Corrêa, o tema da 22ª Semana Nacional de Museus tem relação estreita com a essência da galeria, que é ser um espaço destinado ao fomento, à produção e à experimentação em arte contemporânea, desde suas exposições até oficinas, residências artísticas e outras iniciativas que constituem a programação da GAP desde sua fundação, nos anos 1970.
“A contribuição da GAP como equipamento cultural é servir de âncora para os processos e projetos de pesquisas experimentais de professores, alunos, ex-alunos, grupos de pesquisa, extensão e estudo, bem como atender as especificidades dos artistas, curadores, críticos e educadores de arte”, afirma Corrêa.