A convite do gabinete da reitoria, uma nova reunião entre representantes da gestão da Ufes e membros do comando de greve dos docentes foi realizada na manhã desta terça-feira, 14, no campus de Goiabeiras, em Vitória. Um dos principais temas do encontro foi a solicitação da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) de suspensão do calendário acadêmico 2024.
O encontro foi o quarto desde que a greve dos docentes foi deflagrada, no dia 15 de abril. Representaram a gestão da Universidade a pró-reitora de graduação (Prograd), Cláudia Gontijo; a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan), Cristina Engel; o pró-reitor de Extensão (Proex), Ednilson Felipe; a assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica, Patrícia Rufino e o assessor de Relações Interinstitucionais, Gustavo Teixeira.
Já o comando de greve foi representado pela vice-presidente da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) Jeffa Santana. Também estiveram presentes a professora do Departamento de Serviço Social Aline Pandolfi, o professor do Departamento de Enfermagem Marcos Ferreira e a professora e coordenadora do curso de Artes Plásticas Patrícia Freitas.
Segundo explicou Cláudia Gontijo durante a reunião, o ofício da Adufes solicitando a suspensão do calendário acadêmico, datado de 6 de maio, está sendo analisado pela Comissão de Ensino de Graduação e Extensão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).
Trâmite
“A solicitação foi encaminhada pelo presidente do Cepe para a Secretaria dos Órgãos Colegiados Superiores que, por sua vez, encaminhou para a comissão pertinente”, detalhou Gontijo sobre o trâmite da solicitação encaminhada pela Adufes. A pró-reitora reiterou, ainda, que quem possui o poder deliberativo é o Cepe: “Nós, como gestores da Universidade, não podemos solicitar a suspensão do calendário acadêmico. O Cepe é quem vai, com base na solicitação da Adufes, decidir”.
Ao longo da reunião, que durou cerca de duas horas, também foram tratados, dentre outros, temas como o registro de ponto das professoras do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) durante o período de greve, a comunicação de possíveis casos de assédio, as questões relacionadas ao funcionamento do Restaurante Universitário (RU), e o pagamento das bolsas de iniciação científica aos estudantes de graduação.
Foto: Thiago Sobrinho