A Comissão Permanente de Direitos Humanos Cida Barreto, da Universidade Federal do Espírito Santo, divulgou nota (anexada abaixo) informando que solicitará ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) a retomada das discussões de sua Resolução nº 42/2017, visando estabelecer normas para o sistema de reserva de vagas étnico-raciais nos programas de pós-graduação da Ufes, incluindo também as demais categorias elencadas pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades em tais normativas.
“Entendemos que a realidade de exclusão e vulnerabilidade social enfrentadas por tais minorias visíveis pode ser modificada, à medida que escolas e universidades tenham mais docentes que garantam a diversidade de saberes e vivências. E um caminho para que isso ocorra é pela formação de profissionais com mestrado e doutorado”, afirma a nota da Comissão.
Atualmente, a Ufes conta com 64 programas de pós-graduação em nível de mestrado e de doutorado, dos quais cinco adotam reserva de vagas, distribuídas da seguinte forma:
- Artes: 25% para estudantes que se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas (PPI)
- Ciências Sociais: 25% para PPI e 10% para pessoas trans (edital de setembro/2020)
- Comunicação e Territorialidades: 35% para PPI, 5% para pessoas trans, 5% para pessoas com deficiência e 5% para pessoas refugiadas políticas
- Psicologia Institucional: 25% para PPI
- Políticas Sociais: 25% para PPI